Possivelmente você já passou ou presenciou uma situação em que uma pessoa com deficiência não conseguiu se locomover, seja porque na rua não havia rampas de acesso, o elevador não tinha botão com os andares em braile e outros. Se o desenho universal tivesse sido aplicado nesses locais, tais dificuldades seriam evitadas.
O que ocorre é que só se pensa em acessibilidade quando há necessidades, culturalmente, não se faz uma construção pensando em todos os tipos físicos e necessidades. O desenho universal ou desenho para todos visa acabar com esse pensamento.
Como o próprio nome diz, os produtos ou ambientes são desenvolvidos para que todos possam usar, sem que haja necessidade de fazer adaptações às mais diferentes necessidades. E não pense que ele é desenvolvido apenas para as pessoas com deficiência, ele visa atender a todos, por exemplo, pessoas de diferentes estaturas, idosos, grávidas, e até quem utiliza mãos diferentes para fazer as principais tarefas (canhotos e destros) etc..
As vantagens em optar pelo desenho universal são que ele pode reduzir custos por não exigir adaptações. Ele também garante a acessibilidade, permitindo que todos utilizem os espaços ou itens com autonomia.
O que defende o desenho universal?
A ideia do desenho universal começou nos Estados Unidos visando desenvolver produtos que pudessem ser usados por todos e, dessa forma, evitar que fossem feitos produtos para atender necessidades específicas.
Com o tempo, o conceito ganhou amplitude e hoje ele é adotado em todo o mundo por aqueles que querem garantir a acessibilidade plena. Para reforçar a ideia do desenho universal, ele carrega consigo sete princípios básicos:
Igualitário – Os objetos e espaços devem ser utilizados por qualquer pessoa independentemente de suas capacidades. Exemplo: portas com maçanetas que podem ser alcançadas por todos.
Adaptável – Os espaços e objetos precisam ser adaptáveis a diferentes usos e atender a diferentes preferências. Exemplo: abridores de lata que podem ser usados por destros e canhotos.
Óbvio – As pessoas devem olhar e facilmente entender o que uma indicação quer dizer. Exemplo: placa indicando banheiro para pessoas com deficiência.
Conhecido – Permite que o receptor consiga receber a mensagem. Exemplo: placas escritas em português, inglês e braile.
Seguro – Deve prevenir que acidentes aconteçam. Exemplo: portas automáticas devem ter sensores de diferentes alturas na frente, atrás e nas laterais.
Sem esforço – Pode ser utilizado sem causar fadiga e de forma confortável. Exemplo: luzes com acionamento por sensor de presença.
Abrangente – Proporciona espaços e dimensões adequadas para que haja uso do objeto independentemente da mobilidade, postura ou tamanho do corpo. Exemplo: cadeiras mais largas para obesos.
Todos os princípios do desenho universal reforçam a ideia de acessibilidade para todos e visa democratizar o acesso não apenas aos ambientes, mas, a produtos e serviços.
Como aplicar o desenho universal?
Seja em casa, em um escritório, espaços públicos ou em estabelecimentos devem seguir as normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). A NBR 9050 visa garantir a acessibilidade em espaços e edificações e tem como base o desenho universal. Dentre algumas determinações está o espaço dos corredores, que deve ser de no mínimo 80 centímetros para que cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida possam circular livremente. Ela também determina a altura de maçanetas, pias e muitos outros itens.
É preciso atentar também para algumas normas específicas de acessibilidade em negócios de alguns segmentos. É o caso da NBR 14021, que estabelece critérios de acessibilidade em trens urbanos, a NBR 14273, que trata do transporte aéreo, e a NBR 15290, focada em comunicação televisiva.
Além de aplicar o desenho para todos nas edificações, não se pode deixar de ter produtos que também sejam acessíveis. Nesse caso, as empresas, ao desenvolverem um novo artigo, devem testá-los para saber se eles conseguirão atender ao máximo de pessoas possível.
Em suma, para aplicar o desenho universal é preciso conhecer as diferentes necessidades e pensar nelas antes de começar uma construção, a fim de evitar que sejam feitas adaptações. E, mais do que garantir o acesso, é preciso ter em mente que dessa forma será possível incluir a todos, aumentar os ganhos e visibilidade das marcas que com acessibilidade podem aumentar seu alcance.
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