Entenda os desafios que ainda persistem na busca por igualdade no mercado de trabalho, com foco em disparidades salariais, leis antidiscriminatórias e inclusão de grupos historicamente marginalizados
Buscar igualdade no mercado de trabalho é uma das principais pautas da atualidade para quem acredita em uma sociedade mais justa, inovadora e economicamente sustentável. No entanto, mesmo com legislações e iniciativas corporativas voltadas para a diversidade, dados mostram que ainda estamos longe de alcançá-la. Diferenças salariais, barreiras de acesso e permanência para determinados grupos e práticas discriminatórias ainda fazem parte da realidade de muitas pessoas no mercado de trabalho brasileiro.
Neste texto, você vai entender o que significa igualdade nesse contexto, conhecer os principais desafios ainda enfrentados e descobrir como a Talento Incluir atua para transformar esse cenário com estratégias de inclusão produtiva.
O que é igualdade no mercado de trabalho e por que ela importa?
Falar em igualdade no mercado de trabalho é defender que todas as pessoas tenham acesso, permanência e oportunidades de crescimento em condições justas e equilibradas, independentemente de gênero, deficiência, raça, orientação sexual ou qualquer outro marcador social. Trata-se de garantir que as diferenças não sejam motivo de exclusão, estagnação ou desigualdade de remuneração.
Além de ser uma questão de justiça social e de direitos humanos, a igualdade é também uma estratégia inteligente para as organizações. Ambientes diversos e inclusivos são comprovadamente mais inovadores, produtivos e alinhados às diretrizes de ESG. Investir em equidade é construir reputação, engajamento e crescimento sustentável.
Diferença salarial entre homens e mulheres no Brasil
Um dos aspectos mais visíveis da desigualdade no mercado de trabalho é a diferença salarial entre homens e mulheres. Segundo o primeiro Relatório de Transparência Salarial do Governo Federal, as mulheres brasileiras ganham, em média, 19,4% a menos que os homens. Em cargos de liderança, essa diferença pode chegar a 25,2%.
Em empresas com mais de 100 funcionários, a média é de 20,7% de diferença. Apesar de avanços pontuais em algumas organizações, os dados mostram que há um longo caminho a percorrer para que a equiparação salarial seja realidade no país.
A lei e a proibição de práticas discriminatórias
Para combater práticas discriminatórias em processos de admissão e permanência no trabalho, o Brasil conta com a Lei nº 9.029, de 13 de abril de 1995, que proíbe a exigência de atestados de gravidez e esterilização, entre outros procedimentos discriminatórios. Essa legislação visa coibir a violência institucional contra mulheres no mercado de trabalho.
A própria Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) também é clara ao afirmar, no artigo 461, que trabalho de igual valor deve corresponder a igual salário, sem distinção de sexo, idade ou nacionalidade. Essas normas representam avanços significativos, mas seu cumprimento ainda esbarra na cultura empresarial e na falta de fiscalização efetiva.
A inclusão de pessoas com deficiência ainda é um desafio
A Lei de Cotas (Lei nº 8.213/91) determina que empresas com 100 ou mais funcionários devem preencher de 2% a 5% de seus cargos com pessoas com deficiência ou reabilitadas. No entanto, a inclusão dessas pessoas está longe de ser plena.
Dados da RAIS de 2021 mostram que apenas cerca de 521 mil pessoas com deficiência estão empregadas formalmente, embora mais de 9 milhões estejam aptas ao trabalho no Brasil. O capacitismo, a falta de acessibilidade e a ausência de processos inclusivos seguem como barreiras significativas.
A igualdade também passa por garantir que esses profissionais tenham acesso não apenas às vagas, mas também às mesmas condições de desenvolvimento, promoção e reconhecimento.
O papel das empresas para garantir igualdade na prática
Promover igualdade no ambiente corporativo é uma tarefa coletiva, que envolve liderança, recursos humanos, equipes e cultura organizacional. Empresas comprometidas precisam:
- Rever suas estruturas salariais e garantir transparência;
- Eliminar vieses em processos seletivos e promoções;
- Oferecer formação em diversidade, equidade e inclusão;
- Criar canais de escuta e participação segura para todos os colaboradores;
- Medir avanços com indicadores claros e auditáveis.
Quando uma empresa assume a igualdade como parte de seu DNA, ela amplia seu impacto e se torna mais atrativa para talentos, investidores e para a sociedade.
Hora de agir: transforme a igualdade em realidade
A igualdade no mercado de trabalho ainda é um objetivo a ser conquistado, mas o caminho para alcançá-la já está sendo trilhado. O primeiro passo é reconhecer os desafios e buscar o suporte certo para enfrentá-los com profundidade e consistência.
A Talento Incluir pode ser a parceira da sua empresa nessa jornada. Com experiência, escuta ativa e soluções personalizadas, ajudamos negócios a se tornarem mais justos, acessíveis e potentes.
A igualdade não pode esperar. Vamos dar esse passo juntos?